“O documento não é inócuo. É antes de mais nada o resultado de uma montagem, consciente ou inconsciente, da história, da época, da sociedade que o produziram, mas também das épocas sucessivas durante as quais continuou a viver, talvez esquecido, durante as quais continuou a ser manipulado, ainda que pelo silêncio. O documento é uma coisa que fica, que dura... O documento é monumento”. Jacques Le Goff
Esta Exposição reúne aproximadamente seiscentos documentos, selecionados para compor uma leitura do movimento social da pessoa com deficiência, sua luta e conquistas. Tais documentos foram reunidos e sugeridos por uma equipe seleta de militantes do segmento, que disponibilizaram seus acervos pessoais e abriram os canais para o encontro sempre proveitoso com outros acervos e pessoas, também dispostas a contribuir para contar e relembrar os caminhos da pessoa com deficiência para a inclusão social.
A ideia original de contar a história do movimento social da pessoa com deficiência foi ampliada para memorial da inclusão, por considerar que as reivindicações e conquistas deste segmento são benefícios para toda a sociedade, apesar de reivindicações muito pontuais.
A ideia evoluiu para traçar os caminhos das pessoas com deficiência em prol de uma sociedade mais inclusiva e, assim, com esta proposta, estimular a reflexão de que as formas e frentes de ação do segmento contribuíram sobremaneira para conquistas constitucionais e legais e, fundamentalmente, para mudanças nos valores sociais, na percepção da sociedade sobre a pessoa com deficiência. Tais caminhos concederam à sociedade brasileira a oportunidade de compreender e aceitar o diferente e significar a diversidade.
O Memorial da Inclusão faz jus ao que se entende por história e por memória. Não existe nem história e nem memória puras. Elas são o resultado de escolhas, de seleção, voluntária ou involuntária: do historiador, da sociedade e do sujeito.
O documento/monumento, oficial ou pessoal (um manuscrito, uma foto, um objeto, entre outros), o testemunho, o ouvir dizer, as lembranças vívidas ou as vagas lembranças, tudo é material da história.
A memória e a história são dinâmicas, não se encerram em conjuntos específicos de datas, personalidades e documentos. Um documento traz o outro, uma lembrança traz outra, a memória voluntária estimula a memória involuntária. O Memorial da Inclusão pretende respeitar este dinamismo natural, e, assim, a Exposição aqui apresentada é o começo, um começo...
Que muitas lembranças, vívidas e vagas, objetivas e emotivas, munidas ou não de documentos escritos, sejam estimuladas pelos caminhos aqui traçados e aspirem compartilhar com este Memorial da Inclusão outros caminhos e mais saberes!
A ideia original de contar a história do movimento social da pessoa com deficiência foi ampliada para memorial da inclusão, por considerar que as reivindicações e conquistas deste segmento são benefícios para toda a sociedade, apesar de reivindicações muito pontuais.
A ideia evoluiu para traçar os caminhos das pessoas com deficiência em prol de uma sociedade mais inclusiva e, assim, com esta proposta, estimular a reflexão de que as formas e frentes de ação do segmento contribuíram sobremaneira para conquistas constitucionais e legais e, fundamentalmente, para mudanças nos valores sociais, na percepção da sociedade sobre a pessoa com deficiência. Tais caminhos concederam à sociedade brasileira a oportunidade de compreender e aceitar o diferente e significar a diversidade.
O Memorial da Inclusão faz jus ao que se entende por história e por memória. Não existe nem história e nem memória puras. Elas são o resultado de escolhas, de seleção, voluntária ou involuntária: do historiador, da sociedade e do sujeito.
O documento/monumento, oficial ou pessoal (um manuscrito, uma foto, um objeto, entre outros), o testemunho, o ouvir dizer, as lembranças vívidas ou as vagas lembranças, tudo é material da história.
A memória e a história são dinâmicas, não se encerram em conjuntos específicos de datas, personalidades e documentos. Um documento traz o outro, uma lembrança traz outra, a memória voluntária estimula a memória involuntária. O Memorial da Inclusão pretende respeitar este dinamismo natural, e, assim, a Exposição aqui apresentada é o começo, um começo...
Que muitas lembranças, vívidas e vagas, objetivas e emotivas, munidas ou não de documentos escritos, sejam estimuladas pelos caminhos aqui traçados e aspirem compartilhar com este Memorial da Inclusão outros caminhos e mais saberes!
http://www.memorialdainclusao.sp.gov.br/br/home/entrada.shtml
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